Uma só técnica, se bem empregada, pode fazer surtir resultados positivos nos tratamentos, como em eqüideoterapia, que por si só tem efeito fisioterapêutico, pela ação que os movimentos do animal tem no corpo do cavaleiro.
Existem ainda casos onde o paciente não pode ter contato com o animal vivo, então aí se aplica a utilização de partes do animal penas, cornos, garras, pelagem, carapaças ou até mesmo animais empalhados, buscando promover no paciente estímulo ao toque para despertar sua sensibilidade tátil ou até mesmo reações psicológicas e emocionais como lembranças.O público mais assistido pelos tratamentos zooterapêuticos é ainda formado por crianças e idosos com ou não deficiências e os profissionais mais envolvidos são fisoterapêutas, fonoaudiólogos, psicólogos, pedagogos juntamente com veterinários e adestradores.
Os animais chamados de co-terapêutas, empregados no tratamento devem apresentar algumas particularidades para que possibilitem, juntamente com os profissionais, um resultado satisfatório. Em se tratando de cães não existem prerrogativas quanto às raças que podes ser empregadas, tendo em vista que todas as raças possuem seu potencial para esse tipo de trabalho. Mas devemos ter consciência de que alguns requisitos são necessários como: o animal deve ser muito sociável, ter interesse pelas pessoas, não ser agressivo, não ser medroso, não reagir a dor (mesmo que causada acidentalmente ou propositalmente). Em suma, o animal deve ser calmo, tolerante, amigável e interessado para obter êxito em sua parte do trabalho.
Os benefícios obtidos vão desde a melhoria do equilíbrio e da coordenação motora, recuperação da funcionalidade de membros à novas formas de socialização, elevação da autoconfiança e da auto-estima, melhora no aprendizado, controle da ansiedade e recuperação de memória.
pmanoel membro do A.A.
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